sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CERN - equations of fundamental particles and forces

(foto da camiseta do CERN)


This equation neatly sums up our current understanding of fundamental particles and forces. It represents mathematically what we call the Standard Model of particle physics. The top line describes the forces: electricity, magnetism and the strong and weak nuclear forces. The second line describes how these forces act on the fundamental particles of matter, namely the quarks and the leptons.
The third line describes how these particles obtain their masses from the Higgs boson, and the fourth line enables the Higgs boson to do the job.
Many experiments at CERN and other laboratories have verified the top two lines in detail. One of the primary objectives of the LHC is to see whether the Higgs boson exists and behaves as predicted by the last two lines.

CERN - European Organization for Nuclear Research

Na semana passada tive a oportunidade de visitar o CERN, European Organization for Nuclear Research. Foi realmente emocionante. Para quem gosta de tecnologia e ciência, foi uma experiência incrível.


CERN, is one of the world’s largest and most respected centres for scientific research. Its business is fundamental physics, finding out what the Universe is made of and how it works. At CERN, the world’s largest and most complex scientific instruments are used to study the basic constituents of matter — the fundamental particles. By studying what happens when these particles collide, physicists learn about the laws of Nature.
The instruments used at CERN are particle accelerators and detectors. Accelerators boost beams of particles to high energies before they are made to collide with each other or with stationary targets. Detectors observe and record the results of these collisions.
Founded in 1954, the CERN Laboratory sits astride the Franco–Swiss border near Geneva. It was one of Europe’s first joint ventures and now has 20 Member States.


Visite o sitio do CERN, clique aqui.


Em breve publicarei as fotos do local.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CINASE – Circuito Nacional do Setor Elétrico - Joinville

Você está convidado!
Participe do CINASE em Joinville nos dias 20 e 21 deste mês.


Veja a programação completa no sitio do CINASE. http://www.cinase.com.br/

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Constatações sobre validação do barramento de processo - Colóquio B5 CIGRE

Segue uma contribuição apresentada no Colóquio do SC B5 – Proteção e Automação – Lausanne, Suiça.

In the future the system engineering tool might calculate system performance related to process bus application, based in applied communication topology.
Only in case interoperability or performance issues are detected during functional test, knowledge of experts and tools to analyze these kinds of issues are needed.
There is no need for additional tools dedicated to process bus interoperability testing


No futuro, a ferramenta de engenharia do sistema poderá calcular o desempenho do sistema relacionado com a aplicação no barramento de processo, baseado na topologia da comunicação.
No caso de problemas de interoperabilidade ou desempenho, esles serão detectados somente durante o teste funcional. O conhecimento de especialistas e ferramentas para analisar estes tipos de problemas são necessários.
Não há necessidade de ferramentas adicionais dedicadas ao testes de interoperabilidade no barramento de processo.

Em resumo, sem profissionais com conhecimento do sistema e ferramentas adequadas isso não vai funcionar.

Apresentação Post Session - IEDs Interoperability Tests Using Process Bus

Segue a apresentação do trabalho IEDs Interoperability Tests Using Process Bus Application Based on IEC61850-9-2 and Merging Units.


Summary

The worldwide standard IEC 61850 is now widely accepted by several companies for generation and transmission of Latin America and is already a reality in routine of protection and automation engineers. Now a day says that in the last decades it is the most important technology in automation systems for electrical power plants. A special aspect of the implementation of the standard is the possibility to use IEDs (Intelligent Electronic Device) from different manufacturers on the same network, determining system interoperability.

This theme has been one of the preferential subjects of the technical events around the world, including in CIGRE. It has been of study a topic and highlighted in discussions between specialists in all the protection and automations forums of the world.

This technical work has presented the main concepts, applications and technical characteristics of the Merging Unit (MU), applied to the process bus. The main purpose of the MU is to provide sampled analog values with the information of current and voltage transformers for protection and metering IEDs.

This work also presents tests using GOOSE messages and signals sampled in the network (SV), applied on systems with full implementation of IEC61850-9.2 LE. Shows the results of interoperability tests using different manufacturers IEDs operating with conventional technologies, using hard wiring and analog signals of voltage and current, and operating with samples values with the full implementation of the standard IEC61850-9.2 LE. The samples values (SV) are issued in IED from a test set and also from a commercial Merging Unit applied to the system with interoperating IED from different manufacturers. The results are evaluated compare the IEDs performance feeds with analogs inputs, sample values from the test set and sample values from the IMU.


Caso necessite de mais informações, entre em contato pelo email mecpaulino@yahoo.com.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Garantindo a consistência da informação em um sistema de automação - WG B5.39

Continuando a discussão: Que tipo de documentação você está recebendo ou enviando para os sistemas baseados na norma IEC61850?
Para garantir a consistência da informação em um sistema é necessário garantir consistência da documentação de um sistema de automação.
O caminho do sucesso para garantir consistência da documentação no SAS passa por vários pontos, entre eles:

•O controle eficaz das versões de todas as modificações feitas no sistema de automação digital da subestação, não importando o estágio ou profundidade dessa modificação.

•O sucesso registro dessas modificações e da disponibilidade desse registro para os usuários da informação.

•A realização de modificações no sistema de automação digital da subestação (por exemplo, a adição de um novo bay) deve partir da última versão da documentação desse sistema, eliminando, ou diminuindo consideravelmente a chance de dúvidas ou erros de informação.

Qual o melhor caminho para para a consistência da informação em um sistema de automação da subestação?
Quais os principais pontos para estabelecer políticas ou procedimentos para aumentar a confiabilidade da documentação pré-existente na subestação?
Desde já agradeço os profissionais e amigos que enviaram contribuições.

O trabalho continua. Enviem suas observações para mecpaulino@yahoo.com.br.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Colloquium of Study Committee B5

Esta semana estou participando do Colóquio do Comitê de Estudo B5 - Proteção e Automação, em Lausanne, Suiça.
Aguadem em breve constatações e resumos dos relatórios.


The Annual Meeting and Colloquium of Study Committee B5 will take place at EPFL, the Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (Federal Institute of Technology Lausanne).

The EPFL, in its idyllic location on the shores of Lake Geneva, brings together a campus of more than 10,000 people.
By its novel structure, the school stimulates collaboration between students, professors, researchers and entrepreneurs.
These daily interactions give rise to new and groundbreaking work in science, technology and architecture.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ensaios de Alta Tensão

Cobra-se muito das instituições de ensino superior a interação com a sociedade e o mercado, geralmente apontando as deficiências do nosso sistema de ensino superior. Entretanto, devemos também mostrar os casos de sucesso.

Desde sua criação, em 1963, o Laboratório de Alta Tensão da UNIFEI tem propiciado oportunidade de aperfeiçoamento acadêmico à muitos alunos. Tanto para alunos graduados pela Universidade Federal de Itajubá com também para aqueles alunos graduados em outras Universidades; nacionais e internacionais.

A partir de 1994, sob a coordenação do Prof. Manuel Luís Barreira Martinez, o LAT-EFEI iniciou um período de forte crescimento. Ampliou suas instalações, adquiriu novos equipamentos, criou alguns equipamentos próprios e formalizou convênios com empresas do setor elétrico. Este cenário permitiu também um grande impulso na produção científica do LAT-EFEI. Aumentaram-se sensivelmente as quantidades de alunos graduandos, como estagiários, de alunos mestrandos e de alunos doutorandos, fazendo com que aumentasse também as quantidades de Dissertações de mestrado, de Teses de doutorados e de Artigos produzidos para congressos, seminários e revistas.

No tocante às atividades de pesquisas e ensaios , o LAT-EFEI tem desenvolvido várias ações e adequações em suas instalações para atender demandas e acompanhar tendências do mercado onde atua. A seguir estão agrupadas e relacionadas as subdivisões da linha de pesquisa e da linha de ensaios, atualmente atendidas pelo LAT-EFEI:

A – Linhas de pesquisas:

1 - Análises de Campo

a) Desempenho Dielétrico de Sistemas;
b) Desempenho Dielétrico de Equipamentos;
c) Técnicas de Inspeção de Equipamentos em Campo;
d) Coordenação de Isolamentos em Média Tensão;
e) Desempenho em Operação Equipamentos Elétricos;
f) Transformadores & Redes de Média Tensão;
g) Eficiência de Transformadores;
h) Cabos Isolados & Cabos Cobertos;
i) Compatibilidade Elétrica;
j) Pára-raios para Sistemas elétricos até 138 kV;
k) Termografia em Equipamentos e Componentes;

2 - Sistemas & Softwares

a) Confiabilidade de Sistemas de Distribuição;
b) Análises de Risco em Sistemas de Média Tensão;
c) Análises de Risco em Subestações;
d) Limitação de Curto Circuito;
e) Melhoria de Confiabilidade de Sistemas;
f) Análises de Alternativas de Subestações.


B - Linhas de ensaios:

1 – Cabos e Assessórios (terminais e emendas)

1) Resistência elétrica;
2) Tensão elétrica e de screening;
3) Resistência de isolamento à temperatura ambiente e de máxima de regime permanente;
4) Descargas parciais;
5) Determinação do fator de perdas no dielétrico (Tan d );
6) Ciclos térmicos em ar e em água;
7) Tensão elétrica de impulso até 40/69 kV;
8) Impulso atmosférico normalizado em regime de sobrecarga;
9) Umidade;
10) Névoa salina;
11) Compatibilidade dielétrica (sistema de distribuição compacto);

2 - Conectores

1 – Ciclos térmicos até 500 mm2 (sem curto-cirtuito);
2 – Ciclos térmicos com curto-circuito até 5,35 kA;
3 – Aquecimento;
4 – Resistência elétrica da conexão.

3 – Chaves Fusíveis de Distribuição

1) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico;
2) Tensão suportável nominal a freqüência industrial a seco e sob chuva;
3) Elevação de temperatura;
4) Resistência ôhmica dos contatos;
5) Poluição artificial;
6) Rigidez dielétrica transversal;
7) Tensão de radiointerferência.

4 – Pára-raios

Carboneto de Silício - SiC
1) Resistência do isolamento;
2) Corrente de Fuga;
3) Tensão disruptiva a freqüência industrial (seco e sob chuva);
4) Tensão disruptiva a impulso atmosférico;
5) Tensão residual X corrente de descarga;
6) Correntes suportáveis a impulso (até 50 kA);
7) Corrente suportável de longa duração;
8) Suportabilidade do invólucro;
9) Ensaio do desligador automático;
10) Característica Tensão disruptiva X tempo;
11) Tensão de radiointerferência.

Óxido Metálico (de zinco) - ZnO

1) Corrente de fuga;
2) Tensão residual X corrente de descarga;
3) Correntes suportáveis a impulso (até 50 kA);
4) Corrente suportável de longa duração;
5) Ensaio do desligador automático;
6) Ciclo de operação;
7) Tensão residual de impulso íngreme;
8) Descargas parciais.

5 - Isoladores

1) Tensão aplicada em freqüência industrial a seco e sob chuva;
2) Tensão de descarga em freqüência industrial a seco e sob chuva;
3) Tensão suportável nominal sob impulso atmosférico (a seco);
4) Tensão de descarga a impulso atmosférico;
5) Determinação da tensão suportável nominal a impulso atmosférico;
6) Tensão de descarga a impulso atmosférico;
7) Tensão de radiointerferência;
8) Poluição;

6 – Transformadores de distribuição

1) Resistência elétrica dos enrolamentos;
2) Relação de tensões;
3) Resistência do isolamento;
4) Polaridade;
5) Deslocamento angular e seqüência de fases;
6) Perdas em vazio e em carga;
7) Corrente de excitação;
8) Impedância de curto-circuito;
9) Tensão suportável à freqüência industrial (tensão aplicada);
10) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (até 500 kVA – 34,5 kV);
11) Elevação de temperatura (até 112,5 kVA – 15 kV e 75 kVA – 25 kV);
12) Nível de ruído (acústico);
13) Fator de potência do isolamento;
14) Nível de tensão de radio interferência (RIV);
15) Tensão induzida;
16) Descargas parciais.

7 – Transformadores de corrente e de potencial indutivos

1) Tensão suportável à freqüência industrial a seco e sob chuva (até 36,2 kV);
2) Descargas parciais (até 36,2 kV secos);
3) Resistência dos enrolamentos;
4) Tensão suportável de impulso atmosférico;
5) Tensão de rádiointerferência;

8 – Barras de geradores/motores

1) Tensão suportável de impulso atmosférico;
2) Ciclos térmicos;
3) Descargas Parciais

9 – Outros ensaios

Sob consulta: através de contato@lat-efei.org.br ou (35)3622-3546.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Trabalho Premiado no SIMPASE – Simpósio de Automação de Sistemas Elétricos

O trabalho a seguir foi apresentado no SIMPASE – Simpósio de Automação de Sistemas Elétricos, realizado em Curitiba neste mês. Este trabalho foi premiado com um dos melhores do evento.

A Digitalização do Barramento de Processo e a Implementação das Unidades de Conformação de Dados (Merging Units)

Autores

Marcelo E. de C. Paulino – Adimarco
Ubiratan A. Carmo – CHESF
Denys Lellys – Schneider Electric

Resumo

Este trabalho técnico apresenta os principais conceitos e as características técnicas das unidade de conformação de dados ou em inglês Merging Unit (MU), aplicadas no barramento de processo da subestação. Mostra também os resultados de teste realizados com uma MU comercial promovendo a interoperabilidade no sistema. Este trabalho mostra ainda configurações padrões de teste e arquiteturas para testes de mensagens GOOSE e sinais amostrados na rede (SV), aplicados nos sistemas baseados na IEC61850. Mostra a validação de um IED operando com implementação total da norma IEC61850 em conjunto com uma MU. São mostrados resultados de testes de interoperabilidade utilizando IEDs de diferentes fabricantes operando com tecnologias convencionais, usando fiação rígida e sinais analógicos de tensão e corrente, e IEDs operando com implementação total da norma IEC61850, utilizando mensagens GOOSE e valores amostrados na rede.

Palavras-Chave

Automação, Proteção, Controle, Comunicação, Redes Ethernet, Barramento de Processo, Merging Unit

Introdução

As mudanças no mercado de energia têm exigido das empresas a otimização do gerenciamento das redes do sistema de potência em todos os níveis. As constantes privatizações, o crescimento do número de instalações e de acessantes em instalações antigas cria a abertura de novos mercados. Essa nova condição difere de todos os aspectos do mercado tradicional, requerendo novas técnicas, procedimentos e dispositivos para seu projeto, operação e manutenção. Uma conseqüência direta desse processo é a implementação de processos automatizados nas subestações existentes direcionados para suprir as necessidades do mercado e garantir a confiabilidade das instalações.
A aplicação de dispositivos digitais implica em maior flexibilidade, multifuncionalidade, compactação de equipamentos, melhora do desempenho dos sistemas, capacidade de agregar diversas lógicas operando em conjunto, possibilidade de interoperabilidade, dentre outras vantagens. O uso da Norma IEC61850 cumpre o papel de capacitar as estruturas de comunicação para operar com esses dispositivos digitais. A Interoperabilidade entre dispositivos de diferentes fabricantes é um dos principais requisitos para qualquer sistema baseado no norma IEC 61850. Com a introdução da norma IEC 61850 e a utilização da rede Ethernet, os sinais analógicos e digitais via fiação metálica são substituídos por dados que trafegam na rede.
Este trabalho técnico apresenta os principais conceitos e as características técnicas das unidade de conformação de dados ou em inglês “merging unit” (MU), aplicadas no barramento de processo da subestação. A finalidade principal da MU é suprir com sinais analógicos digitalizados (SV – sampled values) as informações dos transformadores de corrente e de potencial designadas para os IEDs de proteção e medição. Estas amostras são devidamente sincronizadas e em conformidade com a norma IEC 61850-9-2. As informações de estado dos disjuntores e secionadoras, através de módulo de entrada/saída digitais, também podem ser disponibilizadas pelas MUs. Mostra também os resultados de teste realizados com uma MU comercial, ou seja, com um dispositivo capaz de ler os sinais analógicos de tensão e corrente e enviar mensagens SV baseadas na norma IEC61850 na rede Ethernet, promovendo a interoperabilidade no sistema.
Este trabalho mostra ainda configurações padrões de teste e arquiteturas para testes de mensagens GOOSE e sinais amostrados na rede (SV), aplicados nos sistemas baseados na IEC61850. Mostra a validação de um IED operando com implementação total da norma IEC61850 em conjunto com uma MU. São mostrados resultados de testes de interoperabilidade utilizando IEDs de diferentes fabricantes operando com tecnologias convencionais, usando fiação rígida e sinais analógicos de tensão e corrente, e IEDs operando com implementação total da norma IEC61850, utilizando mensagens GOOSE e valores amostrados na rede (sinais analógicos digitalizados conformes a norma IEC61850).

Conclusão

A aplicação de dispositivos digitais implica em maior flexibilidade, multifuncionalidade, compactação de equipamentos, melhora do desempenho dos sistemas, capacidade de agregar diversas lógicas operando em conjunto, possibilidade de interoperabilidade, dentre outras vantagens.
Este trabalho técnico apresentou os principais conceitos e as características técnicas das unidade de conformação de dados ou em inglês Merging Unit (MU), aplicadas no barramento de processo da subestação.
Se a finalidade principal da MU é suprir com sinais analógicos digitalizados (SV – sampled values) as informações dos transformadores de corrente e de potencial designadas para os IEDs de proteção e medição, esse trabalho considera que esse papel só é cumprido se os equipamentos envolvidos, IEDs e MUs, promoverem a interoperabilidade entre si e entre outros equipamentos conforme com a norma IEC61850, sem utilizar recursos de configuração ou instalação que inviabilizem o uso com outros equipamentos.
Os testes realizados não deixam nenhuma duvida com relação ao uso de Merging Unit e IEDs com entrada utilizando valores amostrados e com relação ao uso rede ethernet para barramento de processo. A interoperabilidade é uma realidade, mas constatamos que as diversas particularidades encontradas durante os testes não deixa dúvida que o processo de projeto de SAS é um projeto de engenharia e necessita de ferramentas especificas e conhecimentos dos especialistas.

Se quiser informações adicionais, entre em contato através de mecpaulino@yahoo.com.br.

Se quiser ler o trabalho completo, visite Digitalização do Barramento de Processo

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Questionário sobre Sistemas Digitais de Automação de Subestações

Prezado Colega,

Em nome do WG B5.39 - Documentation requirements from design to operation to maintenance for Digital Substation Automation Systems do CIGRÉ, solicito sua ajuda para responder a um questionário sobre o escopo desse grupo de trabalho.

Há 10 perguntas principais, embora alguns com várias partes, mas deve ser gasto poucos minutos para respondê-las.

Necessitamos respostas até sexta-feira 26 de agosto. Visite o link a seguir.
http://www.surveymonkey.com/s/GJLP5KQ Escopo do Trabalho:
O escopo do questionário é fazer um levantamento dos usuários de documento de Sistemas Digitais de Automação de Subestações e para descobrir as principais necessidades que surgem devido ao uso da tecnologia digital.
O processo de engenharia de proteção da subestação e sistemas de controle tem sido baseada em tecnologias com cabeamento rígido em mais de 100 anos.
O advento das tecnologias digitais introduziu a possibilidade de usar protocolos de comunicação para substituir centenas de milhares de fios na subestação. Isto, porém, apresenta um desafio de como a documentação e registros são produzidos para o de Sistemas Digitais de Automação de Subestações.
O objetivo deste levantamento é identificar os diferentes tipos de informações que os profissionais buscam entrar ou extrair do processo de engenharia dos Sistemas Digitais de Automação.

Desde já obrigado pela sua cooperação.
Caso necessite de informações adicionais, por favor, entre em contato.

Atenciosamente,

Marcelo Paulino
Coordenador do GT B5.39
Requisitos de documentação de projeto, operação e manutenção de Sistemas Digitais de Automação de Subestações
mecpaulino@gmail.com

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Redes Inteligentes - Smart Grid


A energia elétrica, desde a sua descoberta, exerce um papel fundamental na sociedade contemporânea. A dependência da sociedade está relacionada com a qualidade de vida e com o progresso econômico associado ao uso da energia elétrica, resultando na qualidade de produto e dos serviços. Esses resultados dependem por sua vez de como as empresas de eletricidade projetam, operam e mantêm os sistemas elétricos.
O grande aumento na demanda por energia elétrica nas últimas décadas e o crescimento dos sistemas interligados de geração, transmissão e distribuição multiplica as interligações entre os sistemas elétricos existentes tornaram a operação e o controle destes uma atividade extremamente complexa.
Os componentes de proteção, automação e controle dos modernos sistemas elétricos também têm evoluído para satisfazer as necessidades desses sistemas. A complexidade desses dispositivos é proporcional às inovações tecnológicas implementadas. A utilização de dispositivos numéricos programáveis respondeu às necessidades de controle e monitoramento dos modernos sistemas de automação, evoluindo para os Dispositivos Eletrônicos Inteligentes (identificados pela sigla IED, do inglês Intelligent Electronic Devices) que, comparados aos dispositivos com tecnologia mais antiga (por exemplo, medidores ou relés de proteção eletromecânicos e estáticos), apresentam caráter multifuncional relacionado não apenas com as funções primárias, mas integrando diversas funções adicionais como medição, proteção, controle, aquisição de dados e comunicação.
Em resumo, atualmente os dispositivos utilizados na automação e controle dos sistemas de energia elétrica tendem a assumir um caráter multifuncional, utilizando tecnologia microprocessada. Recentemente, esses IEDs adquiriram ainda capacidade de comunicação, permitindo a integração e execução de das funções de proteção e controle distribuídos sobre redes locais de comunicação.


Leia o restante deste artigo na revista "O Setor Elétrico"

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Querem consertar minha calçada

Por: Dom Hélder Câmara

Eu nem reparara
que ela estava quebrada.
Acho lindo
o matinho humilde
que ali nasceu.
Como fazer entender
que ele é muito mais belo
e vivo,
que o cimento frio,
que os amigos desejam ofertar?
Se o cimento vencer,
será lápide mortuária,
com inscrição invisível:
“Aqui jaz
o matinho mais vivo,
mais teimoso
e inteligente
de toda a redondeza...”.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Os Metralhas - EFEI'99 - 12 anos de formatura

"Ah, não; amigo, para mim, é diferente. Não é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber, e saírem por este mundo, barganhando ajudas, ainda que sendo com o fazer a injustiça dos demais. Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou - amigo - é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é."
Guimarães Rosa


A cerca de 20 anos vários garotos, jovens e universitários se encontraram em uma cidade do sul de minas, em Itajubá. Descobriram amizade não precisa ser definida, apenas dividida.
Parabéns pelo aniversário 12 anos de formatura!!
Turma Os Metralhas - EFEI'99

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Lições 1

“I have little patience with scientists who take a board of wood, look for its thinnest part, and drill a great number of holes where drilling is easy.”

"Eu tenho pouca paciência com cientistas que pegam uma placa de madeira, procuran a sua parte mais fina, e fazem um grande número de buracos onde é mais fácil furar."

Albert Einstein

segunda-feira, 11 de julho de 2011

WG B5.39 Documentation requirements from design to operation to maintenance for DSAS


Fui designado pelo Comite de Estudo B5 – Proteção e Automação - do Cigré Brasil como membro correspondente brasileiro no WG B5.39 Documentation requirements from design to operation to maintenance for DSAS.
Basicamente o Cigré acaba de criar esse novo grupo de trabalho para produzir orientações sobre as exigências de documentação para o ciclo de vida de sistemas digitais de automação de subestação, tendo como foco principal os sistemas baseados na norma IEC61850.

Assim temos que responder a seguinte pergunta: Que tipo de documentação você está recebendo ou enviando para os sistemas baseados na norma IEC61850?
Em primeiro lugar temos que é necessária a documentação de cada etapa da vida de um sistema de automação. E esses documentos são direcionais para diferentes pessoas durante esse ciclo de vida.
Algumas perguntas, elaboradas pelo Coordenador do WG B5.39, Rodney Hughes, servem como exemplo da necessidade dessa documentação e as respostas podem estabelecer o escopo desse trabalho.

• Por exemplo, qual é o equivalente dos diagramas de fiação que o engenheiro de proteção devem aprovar para a construção de um conjunto de dados para representar os GOOSE Dataset e as mensagens publicadas ou subscritas?
• Qual o equivalente da lista de sinais de entrada e saída para o teste do SCADA?
• O que é necessário entregar para os engenheiros de comissionamento?
• Quais as necessidades, o que querem os técnicos de manutenção?
• O que é necessário para uma expansão da subestação realizada por outra pessoa?
• É aceitável apenas das um conjunto de arquivos CID?
• A utilização de um arquivo SCD é suficiente?
• Quais as ferramentas fornecidas?
• O que as ferramentas aceitam como entrada? Importam SSD? Importam SCD?

Sua participação é muito importante para o estabelecimento da boa prática e das recomendações para a melhoria das ferramentas no futuro.
Envie sua opinião, sua experiência ou a descrição de sua prática para mecpaulino@gmail.com. Essas informações serão compiladas pelo Grupo de Trabalho no Brasil e levadas para apreciação do Grupo de Trabalho internacional.

Como ir do Japão a China

‎1- Abra o Google maps.
2- Coloque o Japão como ponto de partida.
3- Coloque a China como seu destino final.
4- Leia o passo 42.
5- Quando parar de rir, mande isto para os amigos para que outros possam rir também....

(com ajuda do amigo Sergio Barrak, via Facebook)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

De férias.....

A palavra férias vem do latim “feria”, que significava dia de festa e repouso e estava normalmente relacionado com uma comemoração religiosa. É a partir desse sentido que surgiram os vocábulos “férias” e “feriado”, este último proveniente do latim “feriatus”: o que está em festa, o que descansa.

Mas as férias, do trabalhor, conforme conhecemos começou com uma sacanagem. O inventor das férias foi o norte-americano John Silvy. Ele era empregado de limpeza do Senado Americano em 1835. Cansado de tanto trabalhar, aproveitou o fácil acesso que tinha às gavetas dos senadores para falsificar um pedido de votação para uma lei que garantiria aos trabalhadores um período de descanso. A lei foi aprovada, pois John sabia bem onde ficavam as leis que eram aprovadas e as rejeitadas. Descoberta a asneira que tinham feito, os senadores não tiveram alternativa, uma vez que não era possível voltar atrás numa lei que acabara de ser aceite por unanimidade. Desde então, o Mundo imitou os Estados Unidos e o período de descanso passou a vigorara em quase todo o planeta. O termo “férias” surgiu porque John, inteligentemente, colocou no seu “projeto lei” que os funcionários no período de descanso continuariam a receber a féria do mês. Como o descanso era em dois meses, seriam duas férias. Os empresários ficaram com tanta raiva que, jocosamente, utilizavam a expressão “férias imerecidas” e, mais tarde, por preguiça, apenas “férias”. Com o tempo, o termo tornou-se sinonimo desse período de descanso.


Mas se ligar pra empresa, eu estou em um "seminário"...rssss

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Workshop Internacional sobre Cabos Elétricos

O WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE CABOS ELÉTRICOS promovido pelo Comitê de Estudos B1 - Cabos Isolados, CIGRÉ-BRASIL, foi realizado em São Paulo no dia 20 de junho.

Eu apresentei um tutorial sobre ensaios de Descargas Parciais. Veja algumas fotos do evento, publicadas a seguir.

Se você quiser saber mais sobre o teste de descargas parciais, leia o trabalho publicado no ERIAC:
Sistemas de Medição de Múltiplos Canais Sincronizados para Avaliação de Descargas Parciais

Se quiser receber a apresentação do tutorial, entre em contato.

Apresentação do tutorial (1)

Apresentação do tutorial (2)

Palestrantes do Workshop

Grandes amigos (alguns bem grandes mesmo): eu, Leonardo e Ailton (todos palmeirenses)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tutorial sobre Descargas Parciais - Workshop Internacional CIGRE SC B1

Participarei do WORKSHOP - CABOS ELÉTRICOS promovido pelo Comitê de Estudos B1 - Cabos Isolados, CIGRÉ-BRASIL, em São Paulo na próxima semana.
Veja a programação da manhã de segunda-feira, dia 20 de junho.

Informações adicionais em http://www.rpmbrasil.com.br/eventos.aspx.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Apresentação ERIAC 2011 - MANUTENÇÃO DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

Apresentação do trabalho Testes Aplicados na Manutenção de Dispositivos de Proteção, apresentado no XIV ERIAC - ENCUENTRO REGIONAL IBEROAMERICANO DE CIGRÉ.







segunda-feira, 13 de junho de 2011

TESTES APLICADOS NA MANUTENÇÃO DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO MULTIFUNCIONAIS

Resumo do trabalho TESTES APLICADOS NA MANUTENÇÃO DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO MULTIFUNCIONAIS, apresentado no XIV ERIAC - ENCUENTRO REGIONAL IBEROAMERICANO DE CIGRÉ

A. APOSTOLOV - Omicron
G. S. PENARIOL - Adimarco
M. E C. PAULINO - Adimarco

Resumo – Este trabalho O artigo analisa o conceito de monitoramento versus testes baseados em funções de monitoramento disponíveis no estado da arte dos IEDs de proteção multifuncionais, a fim de determinar as necessidades reais de manutenção e os testes relacionados, para reduzir os custos e possíveis problemas relacionados a tais testes. O impacto da IEC 61850 sobre o processo de teste de manutenção também é discutido.

Palavras chave: IEC61850, testes, manutenção, proteção, automação de subestação

INTRODUÇÃO
Os testes de relés de proteção desempenham um papel muito importante para garantir a segurança do sistema elétrico de potência nas condições anormais de operação. No passado, os relés de proteção foram testados baseados em programações e intervalos de tempo pré-definidos de acordo com as recomendações dos fabricantes desses relés e de acordo com a filosofia de manutenção dos usuários.
Atualmente, devido às mudanças na indústria causada pelas mudanças na economia, a redução da disponibilidade de mão de obra, a perda de conhecimento técnico e a intensa aplicação de sistemas proteção e controle microprocessados, tem-se uma pressão por uma mudança nos procedimentos de teste utilizados. Pressões adicionais são provenientes de mudanças regulatórias e as novas regras para determinação da confiabilidade dos sistemas, o envelhecimento das infra-estruturas existentes e integração e novas tecnologias, como "Smart Grid".
Este artigo analisa o conceito de monitoramento versus testes baseados em funções de monitoramento disponíveis no estado da arte dos IEDs de proteção multifuncionais. Desta forma procura determinar as reais necessidades de manutenção e os testes relacionados a essas atividades, buscando reduzir os custos e possíveis problemas relacionados a tais testes. O impacto das instalações operando com a norma IEC 61850 nos testes também é discutido no final deste trabalho.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os testes de manutenção desempenham um importante papel no gerenciamento dos dispositivos multifuncional de proteção. Uso adequado de monitoramento de todas as funções disponíveis nos dispositivos permite uma redução significativa na necessidade de testes regulares e abrange não só os próprios dispositivos de proteção, mas também outros componentes do sistema de eliminação de falha, tais como:
•Circuitos de tensão e corrente
•Circuitos de trip
•Transformadores de potencial e corrente
•Contatos auxiliares do disjuntor
Métodos e ferramentas de teste para teste de manutenção que abrangem componentes não monitorados do sistema de eliminação de falha são descritos também no trabalho.
A norma IEC61850 tem impacto significativo nos testes de manutenção de sistemas de proteção, automação e controle devido a continua repetição de mensagens GOOSE ou a transmissão de valores amostrados baseados nos mecanismos editor/assinante definido na norma. Isto permite a substituição de testes programados com monitoramento contínuo, melhorando a disponibilidade e a confiabilidade do sistema.


Entre em contato se você desseja receber esse trabalho completo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Apresentação ERIAC 2011 - Descargas Parciais

Apresentação do trabalho SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE MÚLTIPLOS CANAIS SINCRONIZADOS PARA AVALIAÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS, apresentado no XIV ERIAC - ENCUENTRO REGIONAL IBEROAMERICANO DE CIGRÉ.










terça-feira, 31 de maio de 2011

Medição de Descargas Parciais


SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE MÚLTIPLOS CANAIS SINCRONIZADOS PARA AVALIAÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS
M. E. C. PAULINO

Apresentado no XIV ERIAC - ENCUENTRO REGIONAL IBEROAMERICANO DE CIGRÉ, esta semana.

Resumo – Este trabalho apresentada definições, descrição dos efeitos, além de técnicas para determinação de descargas parciais. Mostra um sistema de aquisição síncrono multicanal de descargas parciais, onde é possível obter dados a partir de fontes separadas descargas parciais. No teste de descargas parciais, a separação de múltiplas fontes de ruídos é importante para uma análise adequada de descargas parciais. Sistemas de medição de múltiplos canais sincronizados fornecem novos e avançados técnicas de avaliação de descargas parciais como 3FREQ, 3PTRD e 3PARD.

Palavras chave: Transformadores, diagnóstico, descarga parcial, sincronização, testes e ensaios.

INTRODUÇÃO
Devido a crescente pressão para reduzir custos, a indústria elétrica é forçada a manter as antigas instalações em operação por tanto tempo quanto possível. Além disso, os equipamentos elétricos instalados em subestações podem ser solicitados a operar sob diversas condições adversas e não se pode descartar a possibilidade de ocorrerem falhas que deixem indisponíveis as funções transmissão e distribuição de energia elétrica aos quais pertencem. Assim, a checagem regular das condições desses equipamentos torna-se cada vez mais importante, seja no comissionamento, nas atividades de manutenção preventiva ou processos de reparo. Torna-se imperativo a busca de procedimentos e ferramentas que possibilitem a obtenção de dados das instalações de forma rápida e precisa.
Neste trabalho são apresentadas definições, descrição dos efeitos, além de técnicas para determinação de descargas parciais, utilizando equipamentos e procedimentos de última geração. Essas medidas podem ser usadas tanto em laboratórios de ensaios elétricos como em campo.
Os requisitos de hardware para o teste para a realização de medidas adequadas são observados e descritos. As características como taxas de amostragens e imunidade a ruídos são especialmente tratadas na concepção do sistema de teste descrito. Esse trabalho apresenta um novo método que trata a separação entre o sinal medido e o ruído provocado por interferências externas. Assim é possível separar ruídos de diferentes fontes de descargas parciais localizadas no mesmo objeto sob teste. Os sinais de descargas parciais são freqüentemente sobrepostos por pulsos de ruído, fato que faz uma análise dos dados de descargas parciais mais difícil para os especialistas e sistemas de software especializados.
Com o desenvolvimento contínuo de unidades de teste e monitoramento de descargas parciais, os sistemas de análise precisam se tornar mais eficazes e automáticos. Esse trabalho mostra um sistema de aquisição síncrono multicanal de descargas parciais, onde é possível obter dados a partir de fontes separadas descargas parciais, a fim de fazer medições mais confiáveis. No teste de descargas parciais, a separação de múltiplas fontes de ruídos é importante para uma análise adequada de descargas parciais. Sistemas de medição de múltiplos canais sincronizados fornecem novos e avançados técnicas de avaliação de descargas parciais como 3FREQ, 3PTRD e 3PARD.

Entre em contato se você desseja receber esse trabalho completo.

domingo, 22 de maio de 2011

A Training Platform for SAS Based on IEC61850 Applications


Sumário e Conclusões do trabalho sobre Plataforma de Treinamento sobre a norma IEC61850 a ser apresentado no Study Committee B5 Colloquium, Lausanne, Switzerland, em setembro deste ano.

A Training Platform for SAS Based on IEC61850 Applications

PEREIRA, A. CASCAES* (Rio de Janeiro State University – UERJ, BR)
ORDACGI FILHO, J. M. (ONS, BR)
CACERES, D. (Kema, USA)
PAULINO, M. E. C. (Adimarco, BR)
GUGLIELMI, A.J. (Eletrosul, BR)

Summary

This paper presents the idea of creating a computational platform for training the technical personnel involved with IEC61850 applications to electrical substations, as well as offering an adequate environment to perform the functional and interoperability tests for a Substation Automation System – SAS.

Several configurations may be considered for this platform, ranging from less expensive to more expensive schemes. One of the possible configurations is briefly described and is shown in Figure 1. An application example, describing the operation of a reverse blocking scheme and illustrating a test sequence, is included in item 3.

The use of this kind of training platform in the academic area, preferably as part of Research and Development Projects, would be of great value, as it will induce the participation of university professors of the several areas related to the subject, and influences the formation of graduation and post-graduation students.

Conclusion

The use of the LabSAS platform will offer many advantages, including the following:

a)Provides a proper environment for both academic and utility areas. The utility engineers and the university professors and students may be adequately trained, while participating in the several experiences;

b)Helps in the development of protection and automation functionalities, including the necessary logics and the use of GOOSE messages. It is recommended to start with simpler functions, such as circuit breaker and disconnecting switches supervision and control. Other functions, such as interlocking, breaker failure logic, oscillography initiation, transfer of tripping to the bus tie breaker, and others should be investigated in a second stage;

c)Allows investigation of the MMS messages for the SCADA functions during different protection and automation events;

d)Provides means for improving the utility functional specification, including a naming convention for devices and equipment, a logical node list and a signal list for every typical bay. When this convention is used at the training platform, some naming mismatching can be identified and solved before the final project of the real system is completed.

e)Helps the development of the SAS configuration procedures, using appropriate XML based engineering tools needed for creation of the Common Data, the SSD (System Specification Description), as well as the SCD (Substation Configuration Description) and CID (Configured IED Description) files.

f)Presents the possibility of building the LabSAS with the same type of IEDs used in the real substations of a specific electric utility. Thus, in case of any substation expansion, this platform can be used to make interoperability tests between the new supplier device and the other IEDs already installed. This will help finding problems that normally would only be discovered during the site commissioning tests.

g)Help the development of functional, interoperability, performance and availability test procedures, as well as maintenance practices;
Additionally, the development and use of the LabSAS proposed may be helpful in verifying the current status of interoperability possibilities offered by the IEDs available from the market. This will facilitate the achievement of a seamless expansion of the IEC61850 compliant SAS.

Aguardem a publicação do trabalho completo após apresentação no Colóquio.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

IEDs Interoperability Tests Using Process Bus Application Based on IEC61850-9-2 and Merging Units

Sumário e Conclusões do trabalho sobre Barramento de Processo e norma IEC61850 a ser apresentado no Study Committee B5 Colloquium, Lausanne, Switzerland, em setembro deste ano.




IEDs Interoperability Tests Using Process Bus Application Based on IEC61850-9-2 and Merging Units
CARMO, U.A. (CHESF, Brazil)
PAULINO, M. (ADIMARCO, Brazil
LELLIS, D. (SCHNEIDER, Brazil)

Summary

The worldwide standard IEC 61850 is now widely accepted by several companies for generation and transmission of Latin America and is already a reality in routine of protection and automation engineers. Now a day says that in the last decades it is the most important technology in automation systems for electrical power plants. A special aspect of the implementation of the standard is the possibility to use IEDs (Intelligent Electronic Device) from different manufacturers on the same network, determining system interoperability.

This theme has been one of the preferential subjects of the technical events around the world, including in CIGRE. It has been of study a topic and highlighted in discussions between specialists in all the protection and automations forums of the world.

This technical work has presented the main concepts, applications and technical characteristics of the Merging Unit (MU), applied to the process bus. The main purpose of the MU is to provide sampled analog values with the information of current transformers and potential for protection and metering IEDs.

This work also presents tests using GOOSE messages and signals sampled in the network (SV), applied on systems with full implementation of IEC61850-9.2 LE. Shows the results of interoperability tests using different manufacturers IEDs operating with conventional technologies, using hard wiring and analog signals of voltage and current, and operating with samples values with the full implementation of the standard IEC61850-9.2 LE. The samples values (SV) are issued in IED from a test set and also from a commercial Merging Unit applied to the system with interoperating IED from different manufacturers. The results are evaluated compare the IEDs performance feeds with analogs inputs, sample values from the test set and sample values from the IMU.

Conclusions

The tests leave no doubts regarding the use of merging unit device and the relay fed with sampled values and the use ethernet tecnology to deploy the bus to process. Interoperability is a reality but we noted that the various characteristic found during testing leaves also no doubt that the design process SAS is an engineering project and needs specific tools and knowledge of experts.



Aguardem a publicação do trabalho inteiro após a apresentação no Colóquio.

domingo, 1 de maio de 2011

CINASE - Circuito Nacional do Setor Elétrico 2011


O CINASE - Circuito Nacional do Setor Elétrico é uma inovadora e pioneira forma dos profissionais da área elétrica estar em contato entre si e com gabaritados profissionais e empresas do setor.

O CINASE possui o formato de um Congresso de dois dias de intensas atividades de aperfeiçoamento profissional somado à realização simultânea de uma Exposição de produtos, equipamentos, sistemas e serviços a cargo de renomadas empresas. O caráter itinerante (road show) do CINASE, com sua passagem por diferentes e importantes centros de negócios do País, torna-o único e diferenciado em relação aos tradicionais eventos fixos.

Para o público, o CINASE é a oportunidade de participar, em sua própria região, de um evento de altíssima qualidade técnica que muito contribuirá para seu crescimento profissional. Para as empresas patrocinadoras, o CINASE oferece o espaço e o ambiente ideal para a divulgação de sua marca, produtos e serviços. Ir até onde os profissionais e clientes estão é, sem dúvida, uma forma diferenciada de promoção da empresa.

Você é meu convidado.
Faça sua inscrição gratuita registrando meu nome no convite.
clique aqui para realizar a inscrição.

domingo, 27 de março de 2011

Eu sou...

"Eu sou do tamanho daquilo que vejo e não do da minha altura".
Fernando Pessoa

"Porque eu sou do tamanho daquilo que sinto, que vejo e que faço, não do tamanho que as pessoas me enxergam."
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 23 de março de 2011

Liz






emprestado de Ancelmo.com

Tipos de Sistema da IEC 61850

para 1a. parte, clique aqui.

Testes em Sistemas de Proteção e Automação baseados na Norma IEC61850
Tipos de Sistema da IEC 61850


Dois tipos típicos de sistemas de automação de subestação baseados na IEC 61850 podem ser definidos baseados na interface com os equipamentos primários de subestação.

Sistemas com Implementação Parcial da IEC 61850
A aceitação da IEC 61850 no estágio inicial após a publicação da norma é muito próxima da utilização da comunicação de alta velocidade ponto a ponto usando mensagens GOOSE (Evento Genérico de Subestação Orientado ao Objeto). Interações Cliente-Servidor entre aplicações no nível de estação e os IEDs são também usados. Isto requer somente o Barramento da Estação (IEC 61850-8-1).
A interface com o processo é idêntica às subestações convencionais, isto é, utilizando conexões com cabeamento rígido entre:
• Lado secundário de transformadores de instrumentos de corrente e tensão e entradas analógicas de IEDs.
• Contatos auxiliares dos disjuntores e das entradas ópticas dos IED.
• Saídas binárias do IED e controle de processo (por exemplo, bobina de trip de disjuntores ou comutador de tap de transformadores).
A interface entre os equipamentos da subestação é baseada na troca de mensagens de comunicação sobre a rede local da subestação.

Sistemas com Implementação Total da IEC 61850

A implementação completa da IEC 61850 em um sistema de proteção e automação de subestação indica o uso do Barramento de Estação (IEC 61850-8-1) e o Barramento de Processo (IEC 61850-9-2).


Fig. Arquitetura com implementação total


A interface entre todos dispositivos de sistema neste caso é baseado na comunicação, com o uso de cabos de cobre sendo limitados para:
• Alimentação DC ou AC
• Transformadores de instrumentos secundários e unidades de medida
• Contatos auxiliares de disjuntores, bobinas de trip e equipamentos secundários na subestação.

Quando nós analisamos o sistema na figura que mostra a Arquitetura com implementação total, torna-se claro que os requisitos para teste mudarão significativamente dependendo de onde forem definidos os limites do sistema. Alguns casos típicos são discutidos a seguir neste blog.

Veja agora a versão em inglês, publicada na PAC World:

IEC 61850 System Types
Two typical types of IEC 61850 based substation automation systems can be defined based on the interface with the primary substation equipment:
• With partial implementation of IEC 61850
• With full implementation of IEC 61850
The acceptance of IEC 61850 at the initial stages after the publishing of the standard is related predominantly to the use of the high-speed peer-to-peer communications using GOOSE (Generic Object Oriented Substation Event) messages. Client-Server interaction between the substation level applications and the IEDs are also used. This requires Substation Bus (IEC 61850-8-1) only.
With partial implementation the interface with the process is identical to the conventional substations, i.e. hardwired connections between instrument transformers and the analog inputs of the IEDs, auxiliary contacts of the breakers and the IED opto inputs, as well as IED binary outputs and the process control (for example breaker trip coils or transformer tap changers).
The interface between the devices in the substation is based on communications messages exchange over the substation local area network.
A full implementation of IEC 61850 in a substation protection and automation system indicates the use of both Substation Bus (IEC 61850-8-1) and Process Bus (IEC 61850-8-1 and -9-2). The interface between all devices in the system in this case is based on communications, with the use of copper cables being limited to DC or AC power, secondary of the instrument transformers and the merging units, as well as breaker auxiliary contacts and trip coils and the secondary devices in the substation.
When we analyze the system in Figure 2, it becomes clear that the requirements for testing will change significantly depending on where we draw the system boundary. Some of the more typical cases are discussed below.

sábado, 19 de março de 2011

Testes em Sistemas de Proteção e Automação baseados na Norma IEC61850

(CrashTestGoose by PACWorld)


Validar um sistema complexo de proteção e automação, ou seja, tornar ou declarar esse sistema válido ou considerá-lo por habilitado para promover a atuação do sistema conforme uma determinada lógica, dentro do desempenho esperado, sempre cria uma série de discussões, podendo trazer mais dúvidas que certezas.
Quando introduzimos as aplicações baseadas na norma IEC 61850 o processo de teste e validação tende a se complicar ainda mais. Soma-se a isso a necessidade dos processos de SMART GRID em usar ferramentas como as da norma IEC61850 para se estabelecer.
Como em qualquer atividade humana, antes de começarmos, precisamos fazer algumas perguntas:
■ O que precisamos fazer?
■ Por quemprecisamos fazer isso?
■ Como podemos fazer isso?
Para definir adequadamente os métodos para testes de complexos sistemas de automação de subestações baseados na norma IEC 61850, é importante determinar corretamente o que é uma definição do sistema, e considerar os métodos de teste de sistema existentes e que está a disposição. Os sistemas complexos não são voltados somente para o domínio de sistemas de energia elétrica. Eles existem na indústria, no setor de comunicações, informática e muitos outros campos. O desenvolvimento das comunicações e de software pode estar diretamente ligado ao desenvolvimento de sistemas complexos que trocam informações entre os diferentes módulos funcionais.
Sistemas modernos de automação de subestações, na realidade, são complexos aplicativos distribuídos de softwares baseado na troca de informações sobre a rede local da subestação. É por isso que há semelhanças significativas entre os testes de ferramentas de software e do teste de sistemas complexos de automação de subestações.
Baseado em trabalhos como:
Testes de Sistemas de Automação de Subestação Complexos Baseados na IEC 61850 (M E C Paulino, A Apostolov – SIMPASE 2007) e
Functional Testing of IEC 61850 based systems (C.Brunner, A. Apostolov – Revista PAC World), dentre outros,
começa aqui uma compilação sobre o assunto que pretende discutir e levar uma luz a batalha que acontece antes do “pode ligar!”.

Veremos mais em http://engenha.blogspot.com/.
Aguardem novas publicações.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Nas montanhas de Minas


Esta semana estive trabalhando com a turma de proteção da Mina Casa de Pedra, empreendimento da CSN encravado nas montanhas de Minas em Congonhas - MG.

Extraído do portal da CSN:
"A Mina Casa de Pedra encontra-se situada no município de Congonhas, no estado de Minas Gerais e destaca-se por possuir um sistema integrado de distribuição de sua produção formado por mina-ferrovia-porto que suporta o atendimento de todas as operações correntes. Possui também flexibilidade de adaptação aos projetos de expansão. A mina produz minério de ferro de elevado teor e com ótimas propriedades fisicas, sendo os produtos classificados em granulado, sinter feed e pellet feed. Casa de Pedra é responsável pelo suprimento integral de minério de ferro para a Usina Presidente Vargas/CSN, em Volta Redonda (RJ) e ainda comercializa seus produtos nos mercados interno e externo. As unidades de pelotização deverão entrar em operação em 2010, com uma produção estimada em 6 milhões de toneladas/ano."

Além do trabalho, a oportunidade de visitar um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do brasil, em Congonhas.

O Santuário de Bom Jesus de Matosinhos é um conjunto arquitetônico e paisagístico formado por uma basílica, um adro com esculturas de Doze Profetas feitas por Aleijadinho e seis capelas com cenas da Paixão de Cristo. O santuário está localizado no morro do Maranhão, no município brasileiro de Congonhas, estado de Minas Gerais.
O conjunto foi construído em várias etapas, nos séculos XVIII e XIX, por vários mestres, artesãos e pintores, como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manuel da Costa Ataíde.
Tombado pelo SPHAN, atual IPHAN, em 1939, como patrimônio histórico nacional, foi considerado Patrimônio Mundial da Unesco em 1985.
A fundação do santuário é atribuída ao português Feliciano Mendes[3] que, tendo adoecido gravemente, prometeu construir um templo a Bom Jesus de Matosinhos, como o que havia em Braga, sua terra natal, caso alcançasse a cura.[4]
A primeira igreja do novo Matosinhos de Minas Gerais foi construída em 1773, com a construção, anos após, entre 1780 e 1793 da Via Crúcis do sopé do morro até o santuário. Em 26 de julho de 1957, o Papa Pio XII, reconhecendo a importância histórica, artística e religiosa do conjunto, elevou a igreja principal à dignidade de Basílica Menor. A via-sacra é composta por uma série de capelas de planta quadrada, paredes caiadas e teto de quatro águas que abrigam cenas da Paixão de Cristo representadas mediante conjuntos esculturais esculpidos em cedro brasileiro e policromias, seguindo a estética sentimental e rebuscada do rococó.
O sacro caminho desenrola-se em ziguezague, subindo por uma ladeira simbólica na qual organizavam-se procissões de penitência para expiar as culpas da sociedade opulenta do final do século XVIII neste importante centro minerário do Novo Mundo.
Fonte: Wikipédia