Cobra-se muito das instituições de ensino superior a interação com a sociedade e o mercado, geralmente apontando as deficiências do nosso sistema de ensino superior. Entretanto, devemos também mostrar os casos de sucesso.
Desde sua criação, em 1963, o Laboratório de Alta Tensão da UNIFEI tem propiciado oportunidade de aperfeiçoamento acadêmico à muitos alunos. Tanto para alunos graduados pela Universidade Federal de Itajubá com também para aqueles alunos graduados em outras Universidades; nacionais e internacionais.
A partir de 1994, sob a coordenação do Prof. Manuel Luís Barreira Martinez, o LAT-EFEI iniciou um período de forte crescimento. Ampliou suas instalações, adquiriu novos equipamentos, criou alguns equipamentos próprios e formalizou convênios com empresas do setor elétrico. Este cenário permitiu também um grande impulso na produção científica do LAT-EFEI. Aumentaram-se sensivelmente as quantidades de alunos graduandos, como estagiários, de alunos mestrandos e de alunos doutorandos, fazendo com que aumentasse também as quantidades de Dissertações de mestrado, de Teses de doutorados e de Artigos produzidos para congressos, seminários e revistas.
No tocante às atividades de pesquisas e ensaios , o LAT-EFEI tem desenvolvido várias ações e adequações em suas instalações para atender demandas e acompanhar tendências do mercado onde atua. A seguir estão agrupadas e relacionadas as subdivisões da linha de pesquisa e da linha de ensaios, atualmente atendidas pelo LAT-EFEI:
A – Linhas de pesquisas:
1 - Análises de Campo
a) Desempenho Dielétrico de Sistemas;
b) Desempenho Dielétrico de Equipamentos;
c) Técnicas de Inspeção de Equipamentos em Campo;
d) Coordenação de Isolamentos em Média Tensão;
e) Desempenho em Operação Equipamentos Elétricos;
f) Transformadores & Redes de Média Tensão;
g) Eficiência de Transformadores;
h) Cabos Isolados & Cabos Cobertos;
i) Compatibilidade Elétrica;
j) Pára-raios para Sistemas elétricos até 138 kV;
k) Termografia em Equipamentos e Componentes;
2 - Sistemas & Softwares
a) Confiabilidade de Sistemas de Distribuição;
b) Análises de Risco em Sistemas de Média Tensão;
c) Análises de Risco em Subestações;
d) Limitação de Curto Circuito;
e) Melhoria de Confiabilidade de Sistemas;
f) Análises de Alternativas de Subestações.
B - Linhas de ensaios:
1 – Cabos e Assessórios (terminais e emendas)
1) Resistência elétrica;
2) Tensão elétrica e de screening;
3) Resistência de isolamento à temperatura ambiente e de máxima de regime permanente;
4) Descargas parciais;
5) Determinação do fator de perdas no dielétrico (Tan d );
6) Ciclos térmicos em ar e em água;
7) Tensão elétrica de impulso até 40/69 kV;
8) Impulso atmosférico normalizado em regime de sobrecarga;
9) Umidade;
10) Névoa salina;
11) Compatibilidade dielétrica (sistema de distribuição compacto);
2 - Conectores
1 – Ciclos térmicos até 500 mm2 (sem curto-cirtuito);
2 – Ciclos térmicos com curto-circuito até 5,35 kA;
3 – Aquecimento;
4 – Resistência elétrica da conexão.
3 – Chaves Fusíveis de Distribuição
1) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico;
2) Tensão suportável nominal a freqüência industrial a seco e sob chuva;
3) Elevação de temperatura;
4) Resistência ôhmica dos contatos;
5) Poluição artificial;
6) Rigidez dielétrica transversal;
7) Tensão de radiointerferência.
4 – Pára-raios
Carboneto de Silício - SiC
1) Resistência do isolamento;
2) Corrente de Fuga;
3) Tensão disruptiva a freqüência industrial (seco e sob chuva);
4) Tensão disruptiva a impulso atmosférico;
5) Tensão residual X corrente de descarga;
6) Correntes suportáveis a impulso (até 50 kA);
7) Corrente suportável de longa duração;
8) Suportabilidade do invólucro;
9) Ensaio do desligador automático;
10) Característica Tensão disruptiva X tempo;
11) Tensão de radiointerferência.
Óxido Metálico (de zinco) - ZnO
1) Corrente de fuga;
2) Tensão residual X corrente de descarga;
3) Correntes suportáveis a impulso (até 50 kA);
4) Corrente suportável de longa duração;
5) Ensaio do desligador automático;
6) Ciclo de operação;
7) Tensão residual de impulso íngreme;
8) Descargas parciais.
5 - Isoladores
1) Tensão aplicada em freqüência industrial a seco e sob chuva;
2) Tensão de descarga em freqüência industrial a seco e sob chuva;
3) Tensão suportável nominal sob impulso atmosférico (a seco);
4) Tensão de descarga a impulso atmosférico;
5) Determinação da tensão suportável nominal a impulso atmosférico;
6) Tensão de descarga a impulso atmosférico;
7) Tensão de radiointerferência;
8) Poluição;
6 – Transformadores de distribuição
1) Resistência elétrica dos enrolamentos;
2) Relação de tensões;
3) Resistência do isolamento;
4) Polaridade;
5) Deslocamento angular e seqüência de fases;
6) Perdas em vazio e em carga;
7) Corrente de excitação;
8) Impedância de curto-circuito;
9) Tensão suportável à freqüência industrial (tensão aplicada);
10) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (até 500 kVA – 34,5 kV);
11) Elevação de temperatura (até 112,5 kVA – 15 kV e 75 kVA – 25 kV);
12) Nível de ruído (acústico);
13) Fator de potência do isolamento;
14) Nível de tensão de radio interferência (RIV);
15) Tensão induzida;
16) Descargas parciais.
7 – Transformadores de corrente e de potencial indutivos
1) Tensão suportável à freqüência industrial a seco e sob chuva (até 36,2 kV);
2) Descargas parciais (até 36,2 kV secos);
3) Resistência dos enrolamentos;
4) Tensão suportável de impulso atmosférico;
5) Tensão de rádiointerferência;
8 – Barras de geradores/motores
1) Tensão suportável de impulso atmosférico;
2) Ciclos térmicos;
3) Descargas Parciais
9 – Outros ensaios
Sob consulta: através de contato@lat-efei.org.br ou (35)3622-3546.
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