quarta-feira, 7 de julho de 2010

Testes de Sistemas de Proteção, Automação e Controle de Grandes Áreas - Parte 6

Teste de Regressão

Uma das características dos modernos dispositivos multifuncionais de proteção, automação e controle de subestação é a melhoria contínua da sua funcionalidade devido às solicitações dos usuários ou para corrigir diferentes problemas de funcionamento (bugs). Isto levanta uma questão importante para o responsável pelo teste – o que e como deve ser testado a fim de certificar-se de que o firmware modificado irá operar.
O teste que é executado depois de alguma melhoria funcional ou reparação do software é chamado de teste de regressão.
Sua finalidade é determinar se a mudança degradou outros aspectos da funcionalidade, podendo levar a uma falha.
Como princípio geral, testes funcionais devem ser totalmente repetidos se um módulo de função for modificado.
Outros ensaios que expõem a solução dos problemas realizada pelas modificações devem ser adicionados ao plano de teste. O elemento funcional será então reintegrado aos WAPACS e os testes de integração repetidos.

Teste de Interoperabilidade de Dispositivo

Um teste de interoperabilidade de um dispositivo é necessário para aceitação desse produto antes de ele ser aceito para uso em um WAPACS.
Ele destina-se a verificar o comportamento correto de qualquer dispositivo quando integrado como parte de um sistema. Isso é feito para garantir que este dispositivo interoperará corretamente com outros dispositivos aprovados pelo usuário para uma determinada aplicação no WAPACS.
Esses testes de interoperabilidade devem ser limitados a simulação que resultará no envio e recebimento de diferentes tipos de mensagens necessários para aplicações distribuídas entre dispositivos individuais tais como mensagens GOOSE IEC 61850.
O teste de interoperabilidade é realizado no laboratório no início do processo de concepção do WAPACS e é usado para garantir que todos os dispositivos sejam capazes de trocar corretamente os tipos de mensagens usados no WAPACS.

Teste de integração

Teste de integração é usado para garantir que os componentes individuais do sistema não só interoperem corretamente, mas também é usado para garantir o atendimento aos requisitos de desempenho de acordo com a especificação do WAPACS.












Neste caso eles irão incluir testes dos dispositivos nas duas extremidades de um link de comunicações.
Os procedimentos e ferramentas utilizadas estão na categoria de testes ponta a ponta e teste de subsistema conforme descrito anteriormente.

Teste de Aceitação em Fábrica (FAT) de WAPACS

O Teste de Aceitação em Fábrica (do inglês Factory Acceptance Test – FAT) é o teste funcional acordado com o cliente especificamente projetado e implementado para o WAPACS. Ele é objeto de um acordo entre o usuário e o integrador de sistemas e é altamente recomendável, uma vez que permite a detecção de qualquer problema potencial numa fase inicial da implantação do projeto, quando é mais barato e mais fácil corrigi-los.
Teste de aceitação de fábrica deve ser executado usando uma abordagem de cima para baixo com base em um plano de teste, incluindo cenários de teste definidos como parte do planejamento do sistema.
O método de teste caixa preta deve ser usada até que ocorra qualquer falha no sistema em um determinado teste específico. O teste caixa branca será usado em seguida para determinar o motivo da falha no teste.
Uma das principais características dos testes de aceitação de fábrica é que nem todos os componentes do sistema estão disponíveis. Isto exige capacidade do sistema de teste para simular qualquer dispositivo ausente no sistema em fábrica, que faz parte do WAPACS real.
Outro fator que diferencia o FAT é que todos os componentes existentes do sistema são configurados e definidos de acordo com os requisitos das aplicações do sistema real.

Teste de Aceitação de WAPACS (WAPACSAT)

O teste de aceitação de WAPACS corresponde ao teste de aceitação em campo (SAT) comum de sistema de proteção, controle e automação de subestação. Entretanto ele abrange o teste completo do WAPACS que é distribuído em várias instalações.
Trata-se da verificação de cada dado e ponto de controle e da funcionalidade correta dos componentes individuais do sistema, e também das comunicações entre as diferentes instalações. O teste de aceitação em campo é uma condição prévia para o WAPACS entrar em funcionamento.
O WAPACSAT, semelhante do FAT, é o teste funcional acordado com o cliente. É projetado de forma específica e implementado para o sistema de proteção, controle e automação. O teste é realizado com o sistema completo instalado na subestação.
Este teste é um objeto de acordo entre o usuário final e o integrador de sistemas do ponto de vista do conteúdo do plano de ensaio e as responsabilidades das partes envolvidas.
O teste de aceitação em campo deve ser executado usando uma abordagem de cima para baixo com base em um plano de teste, incluindo cenários de teste definidos como parte do planejamento do sistema.
O método de teste caixa preta deve ser usada até que ocorra qualquer falha no sistema em um determinado teste específico. O teste caixa branca será usado em seguida para determinar o motivo da falha no teste.
Uma das principais características dos testes de aceitação em campo é que todos os componentes do sistema estão disponíveis. Isto exige capacidade do sistema de teste para simular tudo o que é requerido como sinais analógicos, binários, ou outro sinal necessário para o teste de uma determinada subestação ou condição de sistema elétrico de potência que o sistema real seja projetado para operar.
O teste de aceitação em campo deve basear-se na configuração de todos os dispositivos usando o arquivo SCD do projeto.
A fase final do teste de aceitação em campo do WAPACS deve ser executada com testes ponta a ponta para assegurar que toda a fiação entre o processo e os dispositivos incluídos no sistema de proteção, automação e controle da subestação foi executada corretamente.
Para comparar com o FAT, que é executado fora do local onde o sistema foi montado e tem de provar que o sistema completo cumpra as propriedades especificadas no contrato entre o fabricante e o usuário antes de saírem da fábrica, o SAT conclui o comissionamento e prova que o sistema cumpre o contrato antes de ele entrar em operação.

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